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Com a Operação Petardo, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) não identificou explosivos instalados em outros pontos da cidade. A informação é do porta-voz da PM, major Raphael Broocke.
A operação foi iniciada após um homem ter se explodido na Praça dos Três Poderes, na noite desta quarta-feira (13/11). Responsável pelas explosões, o corpo de Francisco Wanderley Luiz, 59 anos, ainda estava no local até as 23h40 desta noite com outros explosivos acoplados
A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), também informou sobre os artefatos. Segundo a mandatária, o corpo não pode ser periciado.
“O fato ocorreu às 19h30. O primeiro ato que aconteceu foi a explosão do carro. Depois, o cidadão, que até agora não teve [a identidade] confirmada (há um entendimento e linha de investigação em andamento). Não conseguimos periciar o corpo porque está com artefatos. O cidadão se aproximou do Supremo, tentou entrar no prédio, realmente teve explosão na porta”.
“Falei com o presidente do Supremo, estamos também em contato com ministro da Justiça. Estão sendo atualizados de todas as informações. Falei com os presidentes da Câmara e do Senado sobre a importância de amanhã não ter expediente, até que a PMDF possa liberar o local com segurança. O governo do DF tem comando e estamos cuidando da situação com toda a força da segurança pública e dando condições de que as pessoas tenham informações verídicas e confirmadas”, disse Celina.
Durante a fala, a governadora em exercício declarou que a Polícia Federal abriu inquérito paralelo para investigar o fato. “Além da PCDF, porque envolve ministro do Supremo”, pontuou.
Participaram da coletiva, a governadora em exercício do DF, Celina Leão (PP), junto ao secretário executivo de Segurança Pública do DF, Alexandre Patury; a comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), coronel Ana Paula Habka; e o secretário da Casa Civil do DF, Gustavo Rocha. O coronel Sandro Gomes, comandante do CBMDF, também esteve presente.
Por “risco de novas explosões”, as vias N2 e S2 da Esplanada foram interditadas, assim como a Praça dos Três Poderes e a própria Suprema Corte.
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deu início às primeiras providências investigativas, e a perícia foi acionada.
Relatos de pessoas que estavam no local dão conta de que foram ouvidas fortes explosões em diferentes pontos da Praça dos Três Poderes, na Esplanada dos Ministérios. A situação ocorreu por volta das 19h30.
“Os servidores e colaboradores do edifício-sede foram retirados por medida de cautela. Mais informações sobre as investigações devem aguardar o desenrolar dos fatos. A Segurança do STF colabora com as autoridades policiais do DF”, disse, em nota, o STF.