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O presidente do Equador, Daniel Noboa, assinou um decreto em que reconhece a situação de conflito armado interno em âmbito nacional nesta terça-feira (9/1). A medida, que autoriza o Exército a apoiar a polícia, ocorre após uma onda de violência atingir o país.
Com o instrumento, o presidente ordena que as Forças Armadas realizem operações militares para neutralizar “organizações terroristas e atores beligerantes não estatais”.
O decreto mira os seguintes grupos, que são tratados como organizações terroristas: “Águilas, ÁguilasKiller, Ak47, Caballeros Oscuros, ChoneKiller, Choneros, Covicheros, Cuartel de las Feas, Cubanos, Fatales, Gánster, Kater Piler, Lagartos, Latin Kings, Lobos, Los p.27, Los Tiburones, Mafia 18, Mafia Trébol, Patrones, R7 e Tiguerones”.
O decreto altera o instrumento que colocou o país em estado de exceção decretado nessa segunda-feira (8/1).
A decisão de Noboa se dá após criminosos entraram armados em um estúdio de uma rede de televisão na cidade de Guayaquil, no Equador, nesta terça-feira (9/1).
Imagens que circulam nas redes sociais mostram o momento da invasão em que a transmissão estava ao vivo. Os criminosos, com armas de fogo, brancas e até granadas, ameaçam o apresentador e a equipe.
A situação ocorreu em um estúdio do canal de televisão da TC Televisión, em Guayaquil. Diante das câmeras, os criminosos chegam a apontar armas para a cabeça de um homem.
Confira as imagens:
Após o ataque, a Polícia do Equador confirmou 13 prisões, além de apreensão de armas e explosivos no local.
O país enfrenta uma onda de violência após o criminoso mais procurado do Equador fugir da prisão onde cumpria pena.
Adolfo Macías, conhecido como “Fito” e líder da gangue Los Choneros, uma das mais poderosas do país, fugiu no domingo (7/1). Até esta segunda-feira (8/1), as autoridades ainda não o haviam encontrado. Esta é a segunda vez que ele escapa de uma instalação prisional.
Os responsáveis pela prisão onde o criminoso estava não deram explicações sobre o desaparecimento. A Promotoria do Equador apresentou denúncia contra dois funcionários penitenciários, identificados como Iván AB e Marco AQ, que teriam auxiliado a fuga.